A Renamo acusou hoje, segunda-feira, as Forças de Defesa e Segurança de terem atacado as suas tropas e de uma tentativa de assassinar o seu líder. O Governo reagiu classificando as acusações como calúnia e difamação.
“Nós explicamos ao governo que as nossas forças residuais sofreram um ataque, na zona entre Inhambane e Gaza; isso viola o acordo de cessação de hostilidades militares, por isso, informamos ao governo que tome alguma medida”, disse Saimone Macuaine, Chefe de delegação da Renamo, para Equipa Militar de Observadores de Cessação de Hostilidades Militares (EMOCHIM), em mais uma sessão de diálogo.
Já o governo diz que as acusações são grosseiras e considera serem manobras de desinformação para desviar as atenções do povo.
“Estamos mais uma vez, perante uma acção de desinformação, calúnia e difamação. Se as Forças Armadas de Moçambique estão a proteger o presidente da Renamo, como é que elas podem fazer uma emboscada para tirar a vida a vida dele. Portanto estamos perante uma organização que no dia-a-dia tem mostrado falta de interesse de debater as acções centrais”, disse José Pacheco, Chefe da delegação do Governo.
Nesta segunda-feira, o diálogo entrou na ronda 105 e voltou a ser marcado por falta de consensos.
fonte: O pais